Meu trocado II

A seção Meu trocado, é onde tentaremos alertar os torcedores a evitar a pirataria que alastra o futebol brasileiro quiça (adoro essa palavra) mundial. Tal medida só vem a ajudar todas as partes envolvidas: Palmeiras, o torcedor, a Adidas que vai ficar hiper-mega-super rica (ironic mode) e ao lojista.

Menos a mim que não ganharei nada com isso. Juro! meu pai ou ninguém da minha família possui lojas ou quaisquer meios de obter lucros com essa campanha. A não ser que um lojista qualquer queira patrocinar o blog e... bem, isso são outros quinhentos.

Na medida do possível, entrará mais dinheiro ao clube, e se os produtos não forem licenciados dele, ajudará o bolso do torcedor - que já é tão sofrido com os impostos e gastos com nosso time (juro que esta passagem não foi proposital para entrar na onda de criticar o preço do ingressos).

Mostraremos aqui, produtos atraentes em promoções ou não, oficiais ou não, que deixarão à margem os produtos 'piratas' comprados por você, caro leitor.

A seção priorizará sempre o valor fixo de 100 reais e necessariamente todos os produtos serão abaixo desse valor, que convenhamos, é acessível a grande parte dos torcedores - nem que compre apenas uma camisa por ano.

Produto

Hoje traremos um belo exemplar da camisa retrô do Palmeiras de 1989, do site Naftalina FC, no qual que custa a singela bagatela de R$59,90.

História: Qual palmeirense que viveu nos anos 80 não se lembra da noite de 17 de novembro de 1988? O Palmeiras vencia o Flamengo por 1 x 0, quando por força das circunstâncias, o matador Gaúcho teve que defender o gol alviverde. Parecia ser daquelas noites para esquecer. Poucos minutos depois, quase ao final do jogo, Bebeto empatou. Nesse ano, pela primeira e única vez, os jogos no brasileirão não terminavam em empate. Quando isso ocorria, havia o desempate por pênaltis. 3 pontos para vitória no tempo normal (fato ainda inédito no futebol mundial), 2 pontos por vitórias nos pênaltis e 1 ponto para derrota nos pênaltis. Quando o árbitro apitou o fim do tempo normal, o Maracanã já comemorava a provável vitória nos pênaltis (já que o goleiro palmeirense era na verdade um centroavante). A partir desse momento essa, que parecia ser uma partida simples, entrou para história. Gaúcho se transformou e incorporou Leão (só pra citar um dos grandes goleiros da história alviverde) e fez milagres. Defendeu 2 pênaltis (1 deles batido por Zinho, futuro craque palmeirense) e ainda converteu o seu. Os poucos palmeirenses presentes no Maracanã, tiveram, naquela noite, talvez o momento mais feliz enquanto perdurou o incômodo jejum de títulos, que só foi ter fim, 5 anos depois. Esse uniforme, com o patrocínio da Coca-Cola, foi usado a partir do ano seguinte, cujo camisa 9 continuou a ser o herói Gaúcho.

By Naftalina