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Balas Juquinhas, o retorno!





Eu um excelente texto da mídia palmeirense, para ser mais específico no blog Estação Palestra, o Rodrigo Leme traz uma série de explanações muito bem elaboradas sobre as balas Juquinhas e sua Ética do bem.

Vale muito dar uma boa lida e salva para sempre esse post. Parabéns, Rodrigo. parabéns Mídia Palmeirense.



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O Juca não gosta do Palmeiras porque é corinthiano? Antes fosse. O Juca detona o Palmeiras onde pode e como pode porque não gosta do parceiro do Palmeiras (Traffic) nem do técnico do Palmeiras (Vanderlei Luxemburgo). Usa o Palmeiras de boi de piranha para descontar suas rixas pessoais.



A expressão que parece doce em sua boca atualmente é "conflito de interesses". Marquinhos, jogador da Traffic emprestado ao Vitória, jogará contra o Palmeiras (parceiro 1 da Traffic) no domingo. Em uma nota que só pode ser classificada de surreal, JK diz (e não estou brincando) "..se jogar e jogar bem e eliminar o Palmeiras, a ética estará salva."

No mundo de Juca Kfouri, uma vitória do Palmeiras ou uma atuação ruim de Marquinhos seria a prova cabal de favorecimento do jogador a seu futuro clube. Na esfera pessoal, a derrota do Palmeiras serve ao Juca, pois significaria uma possível eliminação da Libertadores e um belo porrete com o qual bater em seu outro inimigo, Vanderlei Luxemburgo. Para Juca, qualquer coisa que acontecer domingo é vantagem para ele.

Não duvido que tenha duas colunas prontas, esperando o apito final, para ver qual caminho seguir para criticar o Palmeiras. Mas - sim - haverá a crítica.

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Pois bem, quantos jogadores de Juan Figger o São Paulo enfrentou neste brasileiro? Será que Juan Figger tem algum deles prometidos para o SPFC no ano que vem? Porque a indignação seletiva? Porque Figger não é "o inimigo". Ai dele se um dia for também, pois o Juca parece não ter tempo para investigar "conflitos de interesse" que não digam respeito aos seus desafetos.


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Rebobina a fita para 2005: no dia 14 de abril, o São Paulo enfrentava o Quilmes pela Libertadores. Após uma disputa ríspida de bola entre Grafite e Desabato, os jogadores se estranham, trocam ofensas, e Grafite, ao sair de campo, diz ter sido xingado de "negro de merda" e outras pérolas racistas.


Independente do que realmente aconteceu (dizem que na delegacia Desabato admitiu a ofensa, ficou meio no ar - assim como as condições sob as quais confessou ou não ter feito o que fez), é interessante a cadeia de eventos dessa denúncia, bem descrita em matéria do Jornal da Tarde:

  • O secretário estadual da Segurança Pública, Saulo Abreu, e o Delegado Geral da Polícia Civil, Marco Antônio Desgualdo, ambos são-paulinos, estavam vendo o jogo pela Globo, e decidiram agir;
  • Convocaram o delegado Osvaldo Nico Gonçalves que - vejam vocês - estava nas tribunas do Morumbi vendo o jogo. Nico estava lá para coordenar ação contra os flanelinhas; ação que, como todos sabem, é melhor coordenada de um camarote no Morumbi.
  • O delegado Nico procedeu então com o primeiro flagrante sem flagrante da história da polícia, prendendo o jogador argentino no campo do Morumbi.

Não é interessante? Uma ação rápida da polícia iniciada por dois burocratas-torcedores e conduzida por um delegado que recebia agrados do time dono do estádio e da denúncia (para quem não conbhece, isso chama-se improbidade administrativa).

Segundo Juca Kfouri, isso é conflito de interesses? Quem o viu opinar na época (infelizmente, não tinha blog - era colunista do Lance!, que não tem arquivos de tudo) sabe que ele falou muito da "espetacularização da prisão", mas em nenhum momento citou o SPFC como ator principal. Nem conflito de interesses.



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Quem quiser saber mais sobre a ética das balas Juquinhas basta dar uma olhada nesse vídeo do Milton Neves sobre a guloseima, no programa do Raul Gil.





Um comentário:

Unknown disse...

Nem se Marquinhos fizesse 2000 gols e afundasse o Palmeiras para sempre, o infalível Juquinha estaria satisfeito. Ele diria que o jogador foi burro em acabar com suas chances de ir à Libertadores.

O problema não é Juca e sua visão torpe do mundo. O problema é que esse nojento é visto como herói por centenas de jornalistas.