Viagem à Curitiba e ao Coritiba

Se tem coisa melhor do que fazer faculdade naquilo que gosta, essa coisa é poder usufruir dos benefícios que ela proporciona. Há 10 dias estive em viagem a Curitiba, pela faculdade - faço Geografia na Unicamp - e presenciei uma das mais lindas cidades que vi na vida. Claro que é impossível nesse sistema capitalista feroz, não existir pobreza, e Curitiba não escapa a regra. Mas o que gostaria de deixar em claro, é o poder que a ORGANIZAÇÃO E A O BOA VONTADE podem fazer com QUALQUER lugar.

Tentarei ser breve ao narrar minhas maravilhadas epopéias pelas terras paranaenses.

A turma ficou num hotel no centro, pertinho do Shopping Estação (e eu que pensei que tinha visto o que tinha de mais bonito em shopping quando ia ao Dom Pedro aqui em Campinas). Chegamos na quinta (dia 12 de junho), numa noite fria e chuvosa, bem a cara de São Paulo. Totalmente desencorajosa de sair do quarto. Solução? Vamos jogar poker! Trouxe minhas fichas e as madrugadas no hotel foram outras histórias.

Na manhã, fomos em uma porrada de lugares, mas o que me chamou mais atenção foi o belíssimo exemplo do Plano Diretor da cidade. Não adentrarei aqui com detalhes, afinal esse é um blog de futebol, mas vale dar uma olhada. Fomos à algumas palestras e terminamos no Jardim Botânico. Como? Com mais chuvas! Solução? Mais poker e Heineken. Aliás, nunca tinha tomado tanta Heineken na minha vida!

No sabadão, fomos em uma série de parques, ao Museu Oscar Niemeyer, a Universidade do Meio Ambiente e a maravilhosa Ópera de Arame. Que surpresa foi descobrir essa surpreendente obra encrostada na natureza. É realmente sensacional.

Depois de sairmos esbaldarmos de tanta novidade voltamos para o hotel. Voltamos? Nem todos. Eu e mais 4 pessoas, paramos no meio do caminho e fomos ao jogo do Coxa contra o Vitória. Logo de cara, venho a afirmar que dificilmente uma torcida tenha tanta mulher bonita como eles têm. Dificilmente, porque as palmeirenses ainda são unânimes (tenho que fazer uma social). O estádio em si, é caracterizado pelas obras do século passado, ou seja, cimentão, assim como Palestra, Pacaembu, Morumbi etc...
Porém, o grande diferencial está na visão: muita mulher bonita e nos serviços de lanchonetes. Lá você pode saborear uma bela fatia de pizza ou um chá gelado na maior boa vontade.

O jogo em si, foi um horror, e para piorar o péssimo Hugo ainda perde um penalty. Mas se teve algo que realmente valeu apena ir, além das mulheres, foi a excepcional festa da Torcida Organizada Império Alviverde do Coritiba. Que coisa linda.

Os senhores responsáveis pela "segurança" (sic) pública do Estado de São Paulo, deveria ir lá um dia apenas, ver a linda festa que a torcida faz com apenas uma dúzia de instrumentos e alguns sinalizadores. E olha que teve uns 5 mil gatos pingados, não era clássico, e o time empatou.

Foi de abrilhantar os olhos tamanha festa. Parabéns ao Coxa e que fique de lição às partes envolvidas no que tange o espetáculo futebol (que chique, não!?)

Fomos para o hotel depois do frio empate, para jantarmos e obrigados pela chuva que temia em não parar, a jogar mais poker.

Algumas considerações:


- Nas três noites de Poker, pedir por volta de 0,35 centavos e um lençol manchado de vinho;

- O povo do sul poderia ser um pouco mais caloroso;

- Que experiência foi essa viagem;

- Que bebedeira foram essas noites que regaram o jogo de Poker.

- Não fomos aos outros estádios, apesar de passar em frente deles, porque os times jogaram foram do Estado nos dias que ficamos por lá.

Fica aqui minha saudações a torcida do Coxa que nos receberam de muito boa vontade.

Belíssima foto tira por mim (modéstia) e a fachada do Couto Pereira

Jardim Botânico e Torcida Império Alviverde

Outra bela foto tirada por mim (se a Geografia não der dinheiro...) e a torcida do Coxa