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Além das fronteiras






Como diz minha mãe: tou até sem chão!


E não é que este singelo blog foi tirar o sono do palmeirense (juro que não teve nenhuma indireta aqui sobre sua intensidade de torcedor com o glorioso Palestra) Mauro Beting. E fiz o favor de mostrar pra todo mundo o quanto tinha ido longe, melhor que isso só ver meu blog no site oficial do zagueiro Gustavo depois de uma entrevista aqui. Só espero que o Mauro Beting que comentou seja p original, senão recomendo aqui uma vigilância aos seus "fakes" na grande rede. Ajudou até a esquecer da perda da mamata que rolou essa semana com a 54M5UN6 e os blogs da mídia palmeirense. Maldita falta de tempo, vontade e parceiros sérios (nota: mesmo muitos não acreditando que alguns de nós existam)

Querido Mauro, (meio bambi, mas que se foda é pra entrar no clima do clássico de sábado) eu juro que as coisas que escrevi no post anterior e em demais não foram pessoais a sua ou qualquer outra pessoa. Claro que se em algum momento eu falar eu direi que foi pessoal! (ou deveria)

Sendo assim, eu um humilde humano com polegar opositor (favor lembrar aqui do excelente A Ilha das Flores), apenas escrevi em forma de desabafo neste último blog algumas coisas que remoía do passado na nossa relação de escritor e leitor quando se trata(va) da nossa paixão em comum (sic): o Palmeiras!

Eu juro que não te conheço, mas me instigou a te encontrar e rirmos desse episódio em particular. Prometo que sou um cara legal, estudo na Unicamp, me formei em 2008 em Licencitura de Geografia, termino esse ano o Bacharel (se as notas deixarem), gosto muito de cinema, aliás tive nos últimos anos grandes experiências cinematográfica que, se for o caso pode servir de assunto em um desses encontros ou conversa no msn (te dei aqui outra alternativa que não a presença cara-a-cara). Já digo que nada disso garanta que qualquer um possa ser um cara legal se seguir ao pé da letra, mas é só para exemplificar o quanto sou normal. (eu acho)

Não me odeie, aliás deixe esse papel pra mim. Tenho a mesma liberdade para aplaudir depois de um dos seus belíssimos textos e de te odiar para o resto da sua vida pelos seus textos anti-Palmeiras (juro que penso em "n" motivos que possa explicar isso, mas só você poderá me explicar).

Como disse anteriormente nada contra a sua pessoa, meu filho. Juro que não... mas juro que escrevi para as moscas o texto, na esperança vazia de que alguma alma lêsse e pudesse garantir um comentário ou quem sabe dois nele . E não é que a bagaça (sabe quando você fica com a palavra e só fala ela durante algum tempo!? Isso se aplica à "bagaça") foi longe. Mas prometo a partir de hoje ser mais comedido, uma vez que meu público alvo está ficando, como que eu vou dizer... chique! (Só espero que você tenha tido a bondade de ter ido no seu navegador e digitado www.carcamanos.blogspot.com ou no máximo ter clicado para abrir em outra aba do seu Firefox - imagino que você use contra o monopólio windows - o link que estava em outro blog, pois se só o abriu o meu mísero espaçinho virtual porque apareceu para o senhor que seu texto foi "linkado" minha alegria manifestada logo no começo do texto será esquecida igualmente quando se deleta um arquivo inútil do computador - ou laptop se preferir hehehehe)

Para ir encerrando, recomendo, se você já não o leu, essa maravilhosa resposta do Odir Cunha a um dos poucos que resta(vam) da mídia esportiva. Eu juro de pés juntos que você ainda faz parte desse seleto (não sei se é muito louvável, mas enfim...) grupo de profissionais (sic) jornalistas.



26/03/2009 - 02:38 - Enviado por: Odir Cunha


Alberto Helena Jr. amigo dos velhos e bons tempos do Jornal da Tarde. Como você citou minha entrevista com o Zaidan, permito-me o direito de resposta.

Percebo que quem quer confundir são os opositores à Unificação dos Títulos.

Você diz que eu simplifiquei ao dizer que há muito jornalista que veste a camisa do clube por baixo, e há mesmo. Não se esqueça de que eu sei para que time torcem todos os nossos colegas, você inclusive, e sei o quanto essa paixão influi nos julgamentos.

Eu declaro minha paixão, mas declaro também meus argumentos - que eles sejam discutidos.

Impressiono-me com pessoas que analisam sem procurar se aprofundar na questão. Não vi nenhum dos maiores críticos lá no Palmeiras, quando o Dossiê foi apresentado. Não sabem, não querem saber e têm raiva de quem sabe. Desculpe, mas para mim não são profissionais. São “achadores”. Nem sabem o que descobri de novo e revelador sobre a Taça Brasil e o Robertão. Confiam em suas velhas memórias e seguem o que seus corações mandam. Mas usam pouco o cérebro e muito menos a ética.

Vou repetir, então, mais uma vez:

A Taça Brasil foi criada para ser o Campeonato Nacional de Clubes, em substituição do Campeonato Brasileiro de Seleções. Quem falou e fala isso é simplesmente João Havelante, o presidente da CBD à época, o homem que criou a Taça Brasil, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa e o Campeonato Nacional (que só teve o nome de Campeonato Brasileiro em 1989).

A CBF só foi fundada em setembro de 1979.

Isso de ter dois campeões no mesmo ano, o Campeonato Paulista os teve por 11 anos. Portanto, há o chamado antecedente, o que em Direito é muito importante. Qual o problema de ter dois campeões no mesmo ano? O Flamengo não foi campeão carioca duas vezes no mesmo ano? O Corinthians e o Boca Juniors não foram campeões mundiais no mesmo ano?

Com todo o respeito, Alberto Helena, seus argumentos soam como desculpas de quem quer ser contra, mas não sabe como.

Se você respeita a história do futebol brasileiro como diz, então deveria ser o primeiro a apoiar a Unificação dos títulos brasileiros.

Esse campeonato que você e outros defendem, que começou em 1971, foi inchado pelo GOverno Militar para satisfazer os interesses da Arena (”Onde a Arena vai mal, mais um time no nacional”, lembra?), chegou a ter 100 participantes, mudava de regra a cada ano, e de nome também. Você sabe que o Campeonato Nacional se chamou Taça de Ouro e Copa Brasil por mais de 10 anos? Se é uma questão de nome, o “Brasileiro” só pode valer a partir de 1989. Antes teve outras denominações.

Admito e até gosto de críticas, mas de quem também tirou a bunda da cadeira e foi atrás dos fatos. Quem boquirrota informações falsas e opiniões sem sentido, apostando na eterna ignorância do nosso povo, não posso respeitar.

Prefiro um foca que se renda ao peso da informação, do que um veterano que se julga mais importante do que a notícia, que acredita que a versão dos fatos e mais importante do que os próprios acontecimentos.
Conheça primeiro o Dossiê, leia e analise com calma tudoo que está lá, lembre-se dos anos 60, os anos de ouro do nosso futebol e depois tenha a coragem de dizer que Pelé, Tostão, Gérson, Ademir da Guia não foram campeões brasileiros. pelé foi campeão sul-americano, do mundo e não foi brasileiro?

Sim, ganhou a Taça Brasil, o Robertão, que davam ao vencedor o título de campeão brasileiro.

Não importa se é D. Pedro, Lula, Obama, Fidel Castro, o que importa é que todos são líderes, chefes de Estado. O que se quer unificar não são os nomes, mas os títulos. Qualquer criança entende isso, mas alguns senhores da crônica teimam em não entender.
Se precisar de mais detalhes sobre estas competições, pode pedir. Não gosto de ver um amigo se desgastando com seus leitores por insistir em desculpas esfarrapadas que não correspondem à verdade.




Não sei por porquê eu não respondi o seu comentário só com esse texto, deve ser porque ainda deva restar um pouco de respeito e confiança ao Mauro Beting, como que eu posso chamar... torcedor!

Não do Palmeiras! Mas um excelente torcedor do futebol. Assim como eu! Olha só como nós, não somos tão diferentes. Só o que nos separa nesse momento é quem está escrevendo e quem está lendo. E dessa vez você foi o corneta dos leitores.

Que belo avanço!

3 comentários:

mauro beting disse...

Pharinha, é só citar o hora e o local, que a emoção garante tudo.
será um prazer.

ah, e quanto ao dossiê.
1. O Odir é querido amigo e colega, e temos planos de escrever ao menos um livro juntos.
2. discordo em muita coisa das conclusões dele.
sobretudo quando desmerece qualquer pensamento contrário, e pouco aceita o debate. como é praxe no Brasil, para defender o ponto de vista, ataca os dos outros, e ao querer supervalorizar a Taça Brasil, desvaloriza a Copa do Brasil. Não é por aí.
3. Por que as 'manchetes da época' são as defintivas? ele que lesse a Gazeta Esportiva de 1995 que manchetou CORINTHIANS CAMPEÃO DO BRASIL por ter vencido - brilhantemente - a Copa do Brasil. pelo raciocínio do Odir, o Corinthians também foi campeão brasileiro. ponto.
4. por que as manchetes da época sãp 'definitivas' e as de hoje não são?
5. concordo com ele. tem muita gente que vivenciou a história e não lembra dela. ou não quer relembrar.
6. mas nao é só o odir que estuda futebol. por vezes, ele acha que é o único.
mas segue sendo um grande amigo e colega.

Anônimo disse...

Sim, provavelmente por isso e

Anônimo disse...

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