Retirado de um blog Corinthiano
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São Marcos
Em 1999 e 2000, por duas vezes, o goleiro do Palmeiras deixou todos os corinthianos nervosos, tristes, decepcionados, putos.
Seu nome ainda era Marcos. Só Marcos.
Virou São Marcos.
E hoje, 8 anos depois, o mesmo goleiro deixou este corinthiano com lágrimas nos olhos.
Pelo que fez a partir dos 30 minutos do segundo tempo do jogo em que seu time ia sendo derrotado pelo Grêmio por 1 x 0 dentro de casa, jogo que valia a vida no campeonato, a luta pelo título.
Ao correr pra área adversária, primeiro numa falta, depois num escanteio, depois com a bola rolando, São Marcos não desrespeitou apenas as ordens de Luxemburgo.
Muito mais do que isso.
Ele foi contra o disciplinamento excessivo.
Contra o controle sem sentido.
Contra o jogar sem emoções.
São Marcos derrubou a barreira entre jogador e torcedor. Fez o que todos os 28 mil na arquibancada queriam ter feito.
Escutou seu coração, lembrou o ditado, o colocou na ponta das chuteiras, e disse: “isso é a minha vida, eu decido o que fazer com ela”.
Como disse um amigo, lembrou Garrincha.
E Pelé.
E Maradona.
Foi, simplesmente, genial.
A derrota de ontem deveria ser para o palmeirense talvez uma das mais orgulhosas dos últimos tempos.
Porque, pra além do que ela significou em termos de campeonato, está seu significado pro imaginário, pra memória, pro coração do alviverde.
Que ficou sabendo, mais do que nunca, que ali, embaixo das suas traves, no comando da defesa que ninguém passa, está também uma parte da torcida.
Que canta e vibra.
Pelo alviverde inteiro.
Que sabe - e como sabe - ser brasileiro.
Marcos, sei que provavelmente você nunca vai ler isto.
Mesmo assim, precisava agradecê-lo por me dar a certeza de que você, com esse caráter incrível, não defendeu aquele pênalti em 2000.
Foi o Marcelinho que o perdeu.
Abraços.
De um fã corinthiano que, mesmo assim, não pode deixar de aplaudir um gênio do futebol.
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São Marcos
Em 1999 e 2000, por duas vezes, o goleiro do Palmeiras deixou todos os corinthianos nervosos, tristes, decepcionados, putos.
Seu nome ainda era Marcos. Só Marcos.
Virou São Marcos.
E hoje, 8 anos depois, o mesmo goleiro deixou este corinthiano com lágrimas nos olhos.
Pelo que fez a partir dos 30 minutos do segundo tempo do jogo em que seu time ia sendo derrotado pelo Grêmio por 1 x 0 dentro de casa, jogo que valia a vida no campeonato, a luta pelo título.
Ao correr pra área adversária, primeiro numa falta, depois num escanteio, depois com a bola rolando, São Marcos não desrespeitou apenas as ordens de Luxemburgo.
Muito mais do que isso.
Ele foi contra o disciplinamento excessivo.
Contra o controle sem sentido.
Contra o jogar sem emoções.
São Marcos derrubou a barreira entre jogador e torcedor. Fez o que todos os 28 mil na arquibancada queriam ter feito.
Escutou seu coração, lembrou o ditado, o colocou na ponta das chuteiras, e disse: “isso é a minha vida, eu decido o que fazer com ela”.
Como disse um amigo, lembrou Garrincha.
E Pelé.
E Maradona.
Foi, simplesmente, genial.
A derrota de ontem deveria ser para o palmeirense talvez uma das mais orgulhosas dos últimos tempos.
Porque, pra além do que ela significou em termos de campeonato, está seu significado pro imaginário, pra memória, pro coração do alviverde.
Que ficou sabendo, mais do que nunca, que ali, embaixo das suas traves, no comando da defesa que ninguém passa, está também uma parte da torcida.
Que canta e vibra.
Pelo alviverde inteiro.
Que sabe - e como sabe - ser brasileiro.
Marcos, sei que provavelmente você nunca vai ler isto.
Mesmo assim, precisava agradecê-lo por me dar a certeza de que você, com esse caráter incrível, não defendeu aquele pênalti em 2000.
Foi o Marcelinho que o perdeu.
Abraços.
De um fã corinthiano que, mesmo assim, não pode deixar de aplaudir um gênio do futebol.
Um comentário:
ali, naquela hora, eu concordo uqe o Marcos fez o que deveria fazer como palmeirense que é.
Mas... como ficou claro pelo resultado, a subida não construiu nada na prática. Fez duas coisas, uma boa e outra ruim.
A boa foi fazer o time jogar bolas para a área, tentar pressionar, sem sucesso, é verdade. mas a ruim é que isso não deixa de jogar a torcida contra o resto do time. Não acho que tenha sido a intenção do Marcos. Pq a intenção do Goleiro foi a de dar conta do desespero, ele fez quase sem pensar.
Fiquei muito mal com o jogo. ver que o Luxemburgo realmente é brigado com o principal jogador do time e referência para a torcida é só mais uma mostra de que nada nem ninguém podem ser maior do que o ego do treinador quando ele está num clube.
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