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E o câncer paulista continua, e a culpa é sua!






Nas terras da Fiesp, quem tem Amil é rei. Já a plebe, bem... essa raça tem que se virar com o que pode e o que não pode. Afinal, o que que custa segurar uma dorzinha só mais um dia ou um mês. Se você não morrer da doença, morre da infecção do hospital.

São Paulo, excelência no que faz de melhor: esquecer de quem precisa de atenção*.
*A não ser que você seja um banqueiro, Matarazzo, do DEM (o), do PSDB, do Jardins, do Morumbi ,etc!



SP tem 118 hospitais com falhas no controle de infecções, diz estudo
Após sorteio de forma aleatória, 158 hospitais do estado de SP foram fiscalizados.


Um levantamento inédito feito pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e pelo Conselho Regional de Medicina de Sao Paulo (Cremesp) divulgado nesta segunda-feira (13) revela que 118 hospitais do estado de São Paulo apresentaram falhas no controle de infecções, conforme detectou fiscalização realizada entre outubro de 2007 e janeiro de 2008.

"Infecção hospitalar é toda infecção adquirida após a admissão do paciente na unidade hospitalar e que se manifesta durante a internação ou após a alta, desde que relacionada com a internação ou com procedimentos hospitalares", diz o relatório divulgado pelo MP e pelo Cremesp.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Infectologia considerados no estudo, de 5% a 15% dos pacientes internados no Brasil contraem alguma infecção hospitalar.

O estudo foi realizado em 158 hospitais fiscalizados, sorteados de forma aleatória. As unidades flagradas com falhas (118 hospitais) têm até 90 dias para cumprir as exigências de controle previstas na lei federal nº 9.431, de 6 de janeiro de 1997, e na portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998, do Ministério da Saúde, segundo o promotor Reynaldo Mapelli Junior, coordenador da área de saúde pública do MP.

Segundo o Cremesp, no total, há 741 hospitais no estado, excluídas as unidades asilares, as psiquiátricas e as que têm menos de 20 leitos. Os nomes das instituições pesquisadas ainda não foram revelados.

Os fiscais checaram se os hospitais vistoriados tinham um conjunto adequado para lavagem de mãos, se a central de esterilização de materiais tinha normas escritas de uso, se os hospitais tinham controle e registro vacinal dos profissionais, entre outros itens obrigatórios segundo a legislação para evitar infecções. A intenção, segundo Mapelli Junior, é tornar essas fiscalizações constantes.

Mesmo que todos os itens obrigatórios do programa de controle de infecções hospitalares venham a ser cumpridos, o médico-fiscal do Cremesp Fernando Galvanese explicou que é impossível garantir um "nível zero" de infecção hospitalar. "Infecções não são um fenômeno que possa ser erradicado", afirmou.

Fonte: G1

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